Carnaval:
O Carnaval é considerado uma das festas mais animadas e representativas do mundo, uma festa completamente popular que reúne pessoas de diferentes raças, cores, credos e sexo.Em Vigia de Nazaré não poderia ser diferente. O Carnaval de Vigia foi eleito um dos mais animados do Estado, e ultimamente vem sendo o mais procurado, reunindo milhares de pessoas em busca de diversão, dessa forma se firmando como a maior festa de rua do Estado do Pará e a terceira do Brasil. Na cidade de Vigia, a festa manteve suas tradições originais. As Virgienses, Os Cabrassurdos e a Gaiola das Loucas, blocos tradicionais na cidade que ganham as ruas na segunda-feira gorda, fazem sucesso nacionalmente. Já há algum tempo, porém, a festa deu lugar a blocos maiores, agregando ao carnaval de rua, trios elétricos e bandas famosas na região Norte.
Essa heterogeneidade de estilos que agrada a todos os gostos, é uma das características do carnaval de Vigia, que ainda conta com 4 (quatro) escolas de samba para a diversão dos foliões.
Blocos Tradicionais
As Virgienses
O primeiro bloco tradicional da cidade surgiu há cerca de 27 anos, com um grupo pequeno de homens fantasiados apenas para se divertir. Com o passar do tempo o grupo foi crescendo e hoje conta com quase 70 mil homens vestidos como verdadeiras damas. Vasculham armários de suas irmãs, esposas, namoradas e mães atrás de vestidos, saias, bijuterias e – pasmem! – salto alto. Alguns inclusive preferem autenticidade e criam suas próprias fantasias, geralmente inspirados em personagens de novela e quadrinhos ou pessoas famosas.
Cabrasurdos
As mulheres, sentindo-se excluídas da festa e vendo seus maridos saírem para se divertir, resolveram também criar um bloco para fazer frente aos homens, já que nas Virgienses “mulher não entra, senão...”.A adesão foi cada vez maior e há 18 anos Os Cabrassurdos é sucesso na avenida, com cerca de 30 mil mulheres fantasiadas de homem.
Gaiola das Loucas
O Bloco surgiu como uma forma de representação da classe gay no Carnaval, já que existia um bloco exclusivo para homens. Formado unicamente por homossexuais, o bloco criado por Zé Renato e Nonatinho estreou na avenida em 1991, com 15 brincantes puxados por uma carroça de gado. Nos últimos anos a “Gaiola” vem aumentado cada vez mais o seu número de participantes, contando com turistas de todo o Estado, assim como de São Paulo e inclusive da Europa.
Eu Amo a Cidade de Vigia de Nazaré
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
UM BREVE HISTORICO DA CIDADE DE VIGIA DE NAZARÉ
O município é um dos mais antigos do Pará. Os primeiros moradores foram os índios Tupinambás, que ergueram no local a aldeia Uruitá. Nessa antiga aldeia, o governo colonial construiu um posto fiscal para proteger, fiscalizar e vigiar as embarcações que abasteciam Belém, evitando o contrabando. Foi a prática de vigiar do posto que deu origem ao nome do município.
Alguns autores acreditam que Vigia seja a mais antiga de todas as cidades da Amazônia, tendo sido fundada por Francisco Caldeira Castelo Branco durante sua expedição de conquista do Grão-Pará, em 06 de janeiro de 1616, seis dias antes da fundação de Belém.
A cidade tem uma das mais ricas culturas do Estado. É em Vigia, que pertence a região do Salgado, que está o círio mais antigo do Pará, a Festa de Nossa Senhora de Nazaré, o famoso carimbó (onde a tradição dos grupos folclóricos e compositores do ritmo é preservada), vilas de pescadores, monumentos e prédios antigos, além de outras atrações culturais. Em 1889, com a Proclamação da República, Vigia fez sua adesão ao novo regime e partiu para uma nova fase de sua história. A cidade, que sempre foi palco de fatos importantes da história paraense, teve filhos ilustres, entre intelectuais, poetas, artistas e escritores. Não é à toa que é considerada por seus habitantes e admiradores como uma importante referência artística e cultural. Uma verdadeira "Atenas Paraense".
Alguns autores acreditam que Vigia seja a mais antiga de todas as cidades da Amazônia, tendo sido fundada por Francisco Caldeira Castelo Branco durante sua expedição de conquista do Grão-Pará, em 06 de janeiro de 1616, seis dias antes da fundação de Belém.
A cidade tem uma das mais ricas culturas do Estado. É em Vigia, que pertence a região do Salgado, que está o círio mais antigo do Pará, a Festa de Nossa Senhora de Nazaré, o famoso carimbó (onde a tradição dos grupos folclóricos e compositores do ritmo é preservada), vilas de pescadores, monumentos e prédios antigos, além de outras atrações culturais. Em 1889, com a Proclamação da República, Vigia fez sua adesão ao novo regime e partiu para uma nova fase de sua história. A cidade, que sempre foi palco de fatos importantes da história paraense, teve filhos ilustres, entre intelectuais, poetas, artistas e escritores. Não é à toa que é considerada por seus habitantes e admiradores como uma importante referência artística e cultural. Uma verdadeira "Atenas Paraense".
CÍRIO
Vigia de Nazaré foi à origem de toda a devoção a Nossa Senhora de Nazaré no Pará. Ao que tudo indica, os vigienses são os realizadores do Círio mais antigo do Estado. No ano de 2012, no segundo domingo de setembro, a cidade presenciará o 315º Círio em louvor a padroeira do Pará e da Amazônia, sendo considerando o segundo mais importante e mais procurado do Estado do Pará, devido à grande semelhança com o Círio de Belém: berlinda, corda, carros de anjos e a grande multidão de devotos, característica desse acontecimento.
Nossa Senhora de Nazaré é assim chamada por ter sido Nazaré a cidade onde morou e a qual originou a sua imagem original. A grande maioria dos Círios é em sua homenagem, porém, Maria é a padroeira oficial de Vigia sob a invocação de “Nossa Senhora das Neves” e é especialmente referenciado no dia 05 de agosto, feriado na cidade.
PONTOS TURÍSTICOS:
Igreja Matriz Madre de Deus
A igreja tem muitas histórias para contar. Por volta de 1930, o Padre Alcides Paranhos e o prefeito da cidade resolveram demolir parte do prédio, usando as pedras retiradas para a construção da primeira usina de luz de Vigia. Com a demolição foram encontrados esqueletos humanos entre as pedras, o que comprovou uma antiga lenda local de que algumas pessoas condenadas pelas Ordenações do rei de Portugal foram empaladas nas paredes da Igreja.
Em estilo barroco, a Igreja foi construída no século XVIII e é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN. Alguns pesquisadores acreditam que seja a única, no Brasil, com 22 colunas laterais de origem Toscana. Em sua parte interna, há peças em ouro e prata, crucifixos e imagens originais de Rocca. O forro da sacristia é todo ornado com belíssimas pinturas.Os habitantes de Vigia também a chamam de "Igreja do Bom Jesus", por causa de uma obra que guarda com esse tema. Até hoje ainda é uma obra inacabada e apresenta nas paredes internas e externas pedras expostas aplainadas e em nivelamento com argamassa. Essas e outras curiosidades fazem com que a igreja seja um dos pontos turísticos mais visitados e um dos principais cartões postais do Estado.
Em estilo barroco, a Igreja foi construída no século XVIII e é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN. Alguns pesquisadores acreditam que seja a única, no Brasil, com 22 colunas laterais de origem Toscana. Em sua parte interna, há peças em ouro e prata, crucifixos e imagens originais de Rocca. O forro da sacristia é todo ornado com belíssimas pinturas.Os habitantes de Vigia também a chamam de "Igreja do Bom Jesus", por causa de uma obra que guarda com esse tema. Até hoje ainda é uma obra inacabada e apresenta nas paredes internas e externas pedras expostas aplainadas e em nivelamento com argamassa. Essas e outras curiosidades fazem com que a igreja seja um dos pontos turísticos mais visitados e um dos principais cartões postais do Estado.
Capela do Senhor dos Passos ( Igreja de Pedra)
Também do século XVIII, é toda em pedras sobrepostas e sem reboco. Foi construída pelos jesuítas com mão-de-obra indígena. A capela fica bem na frente do rio, às proximidades da Prefeitura Municipal. No seu interior, há imagens e antigas peças em mármore. A "igrejinha de pedra" está presente nos cartões postais do Pará quando o assunto é beleza. Os artesãos fazem miniaturas da igreja e vendem para turistas como lembrança da cidade. Visitar a Capela do Senhor dos Passos é fazer uma viagem ao passado e sentir-se dentro do Brasil do século XVIII.
Povoado de Itapuá
A grande atração é a viagem para chegar até lá. Se o acesso for fluvial, o visitante se deslumbra com a paisagem e se a opção for terrestre, apesar de um pouco mais rápido, a natureza é composta por "campos" repletos de vegetação peculiar, como flores de caimbés, juncais e clareiras abertas.
Vila de Porto Salvo
As vilas de pescadores também são uma atração a parte. A Vila de Porto Salvo, por exemplo, é a mais antiga vila do município da Vigia. A povoação teve origem com os jesuítas, que fundaram o local com a finalidade de desenvolver a agricultura, outro importante setor econômico de Vigia. A vila fica em um porto de água salgada, embora o acesso mais usado seja por uma estrada que nasce na Vila de Santa Rosa. É de Porto Salvo uma das mais antigas bandas de música do município, a "25 de Dezembro". Lá também está um grande estaleiro de construção de barcos, gerador de emprego e de divisas para a região.
Museu da Vigia
Inaugurado em 2004 pela Prefeitura Municipal, o Museu está instalado em uma casa colonial revestida de azulejos portugueses, onde antigamente funcionava uma escola que homenageava Domingos Antônio Rayol, o Barão de Guajará. Conta com exposição de fatos históricos e/ou culturais do município, deixando que a população se aproprie de suas raízes.
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